Venci secas
Não sou eu quem viaja, é o meu sono
que com doçura te pede perdão, e ama
num gesto simples, não resiste a tua alma poesia.
O que é a enorme distância
se carrego dentro de minha alma tantos verões.
Venci secas.
Viajei mundos divergentes,
noites quentes de espera ao relento,
sem cobrir meus sonhos inocentes.
Sonhos tristes, escondidos,
que adormeceram feito pássaros nas folhagens.
À espera do que não vai acontecer.