CONSTRUÇÃO DA MATRIZ
Todos... Somos de longe,
Mas eu não sou monge
Para viver enclausurado.
Conduzo-te pra perto
Ou eu esperto
Vou pra perto de ti.
Leio teus pensamentos
Mesmo que por alguns momentos
Equivocado fique,
Mas não há quem explique
Como alguém tão distante
Parece estar em cada instante,
Bem perto.
Às vezes, escrevo tua vida,
Sem querer promovo a ida
Só pra sanar a ferida
Que te faz chorar.
Eh! Somos todos de longe!
Mas podemos ser sempre de perto
Quando fica desperto
Um carinho maior.
Sejamos voluntários
Ou meros estagiários
No ato de fazer alguém feliz.
Vamos desempenar o nariz
E construir a “matriz”
Daqueles que promovem o bem.
Ênio Azevedo