CONSTRUÇÃO DA MATRIZ

Todos... Somos de longe,

Mas eu não sou monge

Para viver enclausurado.

Conduzo-te pra perto

Ou eu esperto

Vou pra perto de ti.

Leio teus pensamentos

Mesmo que por alguns momentos

Equivocado fique,

Mas não há quem explique

Como alguém tão distante

Parece estar em cada instante,

Bem perto.

Às vezes, escrevo tua vida,

Sem querer promovo a ida

Só pra sanar a ferida

Que te faz chorar.

Eh! Somos todos de longe!

Mas podemos ser sempre de perto

Quando fica desperto

Um carinho maior.

Sejamos voluntários

Ou meros estagiários

No ato de fazer alguém feliz.

Vamos desempenar o nariz

E construir a “matriz”

Daqueles que promovem o bem.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 17/10/2019
Código do texto: T6771784
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