Sonho impossível – um teto para todos
Transeunte na cidade
sem idade
sem alimento certo
sem a cama do sono
o frio esquecido com aguardente
sem dor ainda no dente
coração forte
vivendo na sorte
cidadão forte
com carteira e identidade
sem aconchego
sem abraço
não sabe o sinal dos sinos
velas acesas
um corpo ao léu
escondido da arma
alma sem lugar
sem moeda de troca
sem teto.