Se querias ferir-me,
Sem lança
Acertou em cheio no alvo.
Coração alado, afogado
Mergulhou...
Em sentimentos rasos.
Enquanto profundos eram os meus.
(...)
Se querias vingar-se,
Sem piedade
Tocou minh’alma
Que agora faz da tristeza pipa
E contra o forte vento
Arrebentou a linha
E se perdeu...
Naquele imenso céu azul.
Quem sem amor se sustenta?
(...)
Se querias matar-me,
(Por dentro)
Não precisava esse esforço,
Já se assentava naquele calabouço
Tão evidente,
Rejeição, somente.
(...)
Se querias pesar-me às costas
A cervical faz reverência
Intrusa protusão,
Continência para um coração
Duro!
Incapaz de amar.
Nem por um elo.
(...)
Se querias impor-me um sentimento
Vazia estou...
Embora tenha morado em meu ventre.
A ingratidão foi sua única forma de amor
(profana)
Fez morar em mim a dor.
Enquanto isso, te abençoei.
Vai ser feliz...
E se precisar de mim...
Volte!
Um colo te espera.
(Desafio literário Filho Ingrato em poesia livre)
Sem lança
Acertou em cheio no alvo.
Coração alado, afogado
Mergulhou...
Em sentimentos rasos.
Enquanto profundos eram os meus.
(...)
Se querias vingar-se,
Sem piedade
Tocou minh’alma
Que agora faz da tristeza pipa
E contra o forte vento
Arrebentou a linha
E se perdeu...
Naquele imenso céu azul.
Quem sem amor se sustenta?
(...)
Se querias matar-me,
(Por dentro)
Não precisava esse esforço,
Já se assentava naquele calabouço
Tão evidente,
Rejeição, somente.
(...)
Se querias pesar-me às costas
A cervical faz reverência
Intrusa protusão,
Continência para um coração
Duro!
Incapaz de amar.
Nem por um elo.
(...)
Se querias impor-me um sentimento
Vazia estou...
Embora tenha morado em meu ventre.
A ingratidão foi sua única forma de amor
(profana)
Fez morar em mim a dor.
Enquanto isso, te abençoei.
Vai ser feliz...
E se precisar de mim...
Volte!
Um colo te espera.
(Desafio literário Filho Ingrato em poesia livre)