Pluma ao vento
Tempo em que a inspiração aflorava
nas madrugadas, era força da poesia,
com olhos viajando feito a pluma
que ao vento se delicia
sem pressa de pousar, a alma num só fôlego,
os sentimentos sorvia.
Inebriada de ternura, ao fundo a melodia
dos pássaros à cantar,
lá fora, o amor despertaria,
ansiando por um novo dia.
Saía por aí imitando a ave afoita
que voa, mas, sabe onde fica o seu ninho.
O sinônimo de poesia, é liberdade,
ou passarinhos,
é vontade de dormir, só para sonhar.
As minhas madrugadas agora frias,
feitas de solidão, saudade e medo,
continuo aqui, amando você.