Pluma ao vento





Tempo em que a inspiração aflorava
nas madrugadas, era força da poesia,
com olhos viajando feito a pluma
que ao vento se delicia
sem pressa de pousar, a alma num só fôlego,
os sentimentos sorvia.
Inebriada de ternura, ao fundo a melodia
dos pássaros à cantar,
lá fora, o amor despertaria,
ansiando por um novo dia.
Saía por aí imitando a ave afoita
que voa, mas, sabe onde fica o seu ninho.
O sinônimo de poesia, é liberdade,
ou passarinhos,
é vontade de dormir, só para sonhar.
As minhas madrugadas agora frias,
feitas de solidão, saudade e medo,
continuo aqui, amando você.
 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 15/10/2019
Código do texto: T6770165
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