Um horizonte igualitário

Um velho mocinho no novo oeste

Um aracnídeo nas redes elétricas

Um menino colecionando heróis

Um mundo querendo ser salvo

Um instrutor ensinando a atirar

Visando acabar com balas perdidas

Um xamã, sem a licença devida

Faz abortar a vítima de um abuso

Já curam epidemias com gotas

Já mostram os caminhos sem mapa

Um novo dilúvio deve alagar a Terra

Uma nova Arca salvará as espécies

Apartaram os homens dos animais

Uma sociedade seleta se fará notar

Um povo sem saquinhos plásticos

Ninguém com sangue azul nas veias

Há de aparecer homens daltônicos

E a cor da pele não terá mais sentido

Não importa onde moram os castelos

À luz da verdade todos serão iguais

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 14/10/2019
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