Um horizonte igualitário
Um velho mocinho no novo oeste
Um aracnídeo nas redes elétricas
Um menino colecionando heróis
Um mundo querendo ser salvo
Um instrutor ensinando a atirar
Visando acabar com balas perdidas
Um xamã, sem a licença devida
Faz abortar a vítima de um abuso
Já curam epidemias com gotas
Já mostram os caminhos sem mapa
Um novo dilúvio deve alagar a Terra
Uma nova Arca salvará as espécies
Apartaram os homens dos animais
Uma sociedade seleta se fará notar
Um povo sem saquinhos plásticos
Ninguém com sangue azul nas veias
Há de aparecer homens daltônicos
E a cor da pele não terá mais sentido
Não importa onde moram os castelos
À luz da verdade todos serão iguais