Não sei mais que tu és
Remotas e lúgubres são as tuas boas lembranças
Nas transfigurações recentes e sem mais anseios
Visões sombrias, fantasiosas, dissimulam floreios
A escuridão punge melancolias nas desesperanças.
Vilões e atrozes que te perseguem e se comprazem
Manipulando-te e ocultando teus nobres sentimentos
Andas em passos lentos, vagos são teus movimentos
Arrasta teu corpo cansado como de almas que jazem...
Convulsivos são teus tremores nos desertos quentes
Dos fantasmas que te sufocam, com as flores mortas
Delírios em espaços floridos, caminhas lenta e amorfa
Meiguice de mãos veludosas a te ampararem fluentes.
Gemidos clamam por acalantos nos teus solenes cantos
Nos corredores solitários percorrem os breves lamentos
São distantes e soturnos, frios esses comportamentos
Não sei mais quem tu és, em tuas ausências, os prantos...
Texto e imagem: Miriam Carmignan
Remotas e lúgubres são as tuas boas lembranças
Nas transfigurações recentes e sem mais anseios
Visões sombrias, fantasiosas, dissimulam floreios
A escuridão punge melancolias nas desesperanças.
Vilões e atrozes que te perseguem e se comprazem
Manipulando-te e ocultando teus nobres sentimentos
Andas em passos lentos, vagos são teus movimentos
Arrasta teu corpo cansado como de almas que jazem...
Convulsivos são teus tremores nos desertos quentes
Dos fantasmas que te sufocam, com as flores mortas
Delírios em espaços floridos, caminhas lenta e amorfa
Meiguice de mãos veludosas a te ampararem fluentes.
Gemidos clamam por acalantos nos teus solenes cantos
Nos corredores solitários percorrem os breves lamentos
São distantes e soturnos, frios esses comportamentos
Não sei mais quem tu és, em tuas ausências, os prantos...
Texto e imagem: Miriam Carmignan