quinquagésima terceira miniode ou prisão perpétua no coração inocente
é muito escura
a sua claridade
sombra iluminada
que protege
a alma frágil
da feroz beleza
no fio da navalha
é carícia todo corte
e a maciez da palavra
que sempre elogia
tece no coração inocente
essa prisão perpétua