Lago do amor





Um dia parei para matar a sede,
poderia ter seguido com a alma seca,
a garganta seca,
ter morrido pelos caminhos,
porque parei no lago encantado,
fostes anjo, coração alado,
depois a tua água me negou,
triste e sozinha
precisando ainda do teu amor.
Mostrei o meu caminho e te chamei
para vir comigo,
para dizer que a força desse amor
iria te fazer ouvir o meu silêncio…
ainda posso sentir a saudade
como a dois passos de te ver,
e te abraçar, beijar, mas, sei
que te perdestes na penumbra
do tempo, não consegui te esquecer.
Parte do amor,
engole o choro, seca as lágrimas,
bebe o verde, colhe as flores,
sendo uma rosa despetalada,
e não foi amada pelo seu amor,
qualquer dia saio do jardim,
seguirei àquele beija flor.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 13/10/2019
Código do texto: T6768589
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.