Sonho acordada





A minha alma tem sede de vida,
quanto mais escrevo, mais vivo,
mais sinto a brisa, mais sinto o sol,
mais sinto o vento, amo as noites,
amo os dias,
o mar é parte da minha alegria, amo os barcos,
as aves que vem e que vão, amo o entardecer,
que descreve a nitidez da minha solidão.
Num dia eu corro,
dou o melhor que existe em mim,
noutros dias eu me escondo, choro, sofro,
sou transparente assim.
Quando me falta a memória,
volto pelos caminhos
dos meus cadernos de rascunhos,
que escrevo quando estou inspirada.
Quando por dentro a poesia se apaga,
durmo e sonho,
às vezes até sonho acordada.
 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 13/10/2019
Código do texto: T6768540
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