Vai lá poesia...
Até nos confins do mundo
Levar meu amor, moribundo
Pra ver as águas do mar.
Vai levando meu carinho
Enquanto abro o último vinho
E espero o tempo passar.
Vai rodeada em versos
Livres, feito café expresso
Sem “estrofes-limite”
Mas cheio de histórias pra contar.
Vai feito passageiro,
Que no trem, pega o vagão primeiro
E olha pra paisagem
Como se uma tela pudesse pintar.
Vai citando o canto
Que faz correr na face o pranto
Da saudade que implica
Que dói no peito e não se explica.
Vai lá poesia...
E traz uma companhia
Pra ocupar seu lugar.
Laços fora do ar.
Vai, mas volta, poesia.
Porque pra viver de verdade
É preciso externar a saudade
E assim vão-se os versos.
No papel (in)verso
Até o amor voltar!
(Se é que ele existe...)
(...)
Até nos confins do mundo
Levar meu amor, moribundo
Pra ver as águas do mar.
Vai levando meu carinho
Enquanto abro o último vinho
E espero o tempo passar.
Vai rodeada em versos
Livres, feito café expresso
Sem “estrofes-limite”
Mas cheio de histórias pra contar.
Vai feito passageiro,
Que no trem, pega o vagão primeiro
E olha pra paisagem
Como se uma tela pudesse pintar.
Vai citando o canto
Que faz correr na face o pranto
Da saudade que implica
Que dói no peito e não se explica.
Vai lá poesia...
E traz uma companhia
Pra ocupar seu lugar.
Laços fora do ar.
Vai, mas volta, poesia.
Porque pra viver de verdade
É preciso externar a saudade
E assim vão-se os versos.
No papel (in)verso
Até o amor voltar!
(Se é que ele existe...)
(...)