Margaridas, lugar ao sol






É suavidade, que faz bem para os olhos,
que entende a chuva descendo,
que quer o beijo da borboleta,
e o sussurro do vento,
banha-se dos raios de sol, e as abelhas,
entende, mas, não ama a tempestade,
que desfolha, e leva as suas pétalas.

Milhões de vidas brotam dentro de si,
pétalas e pétalas,
meus olhos delas não conseguem fugir,
elas me prendem, não me deixam partir,
nelas existe uma vontade de vida,
de sonhos, poesia, as minhas margaridas.

Não tem uma vez sequer,
que olhando as margaridas,
não sinta saudades da minha infância,
margaridas tem o cheiro, e a beleza inocente,
pura beleza e simplicidade,
invadindo a gente.










 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 09/10/2019
Reeditado em 07/08/2020
Código do texto: T6765005
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