MEU CANTO...

No longínquo do meu olhar

difuso do meu apalpar

és musa em meu habitat

quando em meus devaneios

vagueias constante

neste poeta errante

que a busca

no meu todo instante.

Difusas miragens

dos meus desertos

oásis da minha sede

repouso da minha rede

lágrimas do meu choro

cantigas do meu coro.

Dorminhas nas entrelinhas

versos meus em desalinhos

és cantiga de roda

buquê da minha poda

perfumes em mim

dos meus pergaminhos.