PORTAS DO CORAÇÃO
Sem tempo para a(mar),
Como hei-de me entregar,
Se ao menos soubesse nadar,
Talvez ousaria mergulhar nessa onda,
Mas há factores que impedem,
Por mais que as vontades pedem,
À distância não cede,
Mata cada emoção sentida,
Por mais que o desejo invade,
O coração aos poucos sente as feridas,
Só resta o tempo para compreender essa jornada,
Em que a imaginação luta com a razão,
Labirintos de uma dura jogada,
E só mesmo esse tempo, para julgar depois,
Quando o silêncio nos deixar à sós,
Sem soltar a voz e adentrar-se na saudade,
Entre as lacunas dos tempos e suas verdades,
Concluindo que o silêncio domina toda situação,
Até que o medo ganhe sua própria inspiração
Continuo aqui nessa faixa...
Equilibrando o tempo e a sua emoção,
Fechando as portas do coração (...)
(M&M)