Céu de tinta.

Hoje eu vi um pássaro;

Voava livre em céu de tinta.

Ele planava suavemente;

Com sutis bater de asas azuis.

Não cantava;

Talvez tivesse esquecido a letra.

Admirava-o, bem de perto;

Suspirando a inveja de sua infinitude.

O céu de tinta desbotou;

E aquele pássaro azul;

Finalmente no meu ouvido cantou.

Paulo Alcides
Enviado por Paulo Alcides em 08/10/2019
Reeditado em 08/10/2019
Código do texto: T6763901
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