Céu de tinta.
Hoje eu vi um pássaro;
Voava livre em céu de tinta.
Ele planava suavemente;
Com sutis bater de asas azuis.
Não cantava;
Talvez tivesse esquecido a letra.
Admirava-o, bem de perto;
Suspirando a inveja de sua infinitude.
O céu de tinta desbotou;
E aquele pássaro azul;
Finalmente no meu ouvido cantou.