Ansiedade compulsória

Nenhum passo a frente

Ando em círculos o tempo todo

Com receito de explodir a cada ponto

Pressões de todos os lados me mentem

Me falam que tô perdendo tempo

O tempo todo preciso de mais

Passou o tempo, e por tanto tempo olhei pro teto

Achando limites que me impediram de ver o céu e as estrelas, me mentiram que estão longe demais

Correndo desesperadamente atrás do cansaço

A cada sinaleira procuro chegar, antes,

Antes para que não dê tempo, de nos teus olhos ver o brilho das estrelas

Vivo em um mar de prédios de concreto infestados de pessoas sem tempo pra mente

A noite não durmo e lembro, perco todos os prazos com medo de não ter tempo