Dor
De repente desperta...
Ruge o vento sudeste,
Estagnado ar se agita
Pleno de força celeste.
Água da chuva, amarga
A água da face com sal.
Água, lave meu destino...
Me faça limpar desse mal.
Pois dilacero e refaço,
Posso morrer e voltar,
Da terra me alimento
Para voltar a sonhar.
Sou filha das matas sim,
Meu pai é caçador.
Guerreiro sim, ele é !
Não quero mais esta dor!