Humanidade

Vestiu-se em modernidade

Se maquiou, perfumou

Mas a possante verdade

É que em nada se alterou ...

Mesma agressividade,

A sua ação denuncia...

Embora tanta vaidade

A mesma expressão vazia...

Devora quem lhe faz frente...

Se move por ambição...

Para vencer se consente

Mentir, roubar, trangressão...

Mesmo ser lá das cavernas

Que se mostra, em exaustão,

mesmo em roupagens modernas

Fera, indômito, um vilão.

Sem qualquer civilidade

Sob as plumas de pavão

Ar de superioridade

Ostenta a vil condição

De ser sombra dos desejos,

sem qualquer satisfação...

Espectro de antigos medos

Herdeira da Negação.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 01/10/2019
Código do texto: T6758498
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