Quem são

Quem vem a tua porta

Ser amigo da família

Tio, tia, primo, prima ou vizinho da esquina

Procura nos cantos da solidão

Da carência absurda

Encontrar sozinho

Teu filho ou tua filha

Leva para brincar no parquinho

Para comer umas balas

Sempre compreensivo

Leva para passear nessa selva de pedras

Para depois ferir a carne da tua alma

Com um trauma que acaba com a inocência

Restringindo o olhar a vergonha e medo

Por isso nunca se permitam viver a vida na dependência

Quem conhece o teu filho

Na rua ou na escola

Ganha a confiança da rebeldia da adolescência

Se passa por gente

Amigo insolvente

Sempre compreensivo

Apresenta-lhes as drogas

Ensina-os formas de curtir na cidade

Viciando o seu presente a não enxergar o passado

Eles segue morto alucinado, imaginando a felicidade que a imaturidade

Que a dependência no futuro condiciona a viver

Fazendo crer que não há razão para viver, além da morte.

Esses homens são mulheres

Essas mulheres são homens

Que entram no seio da tua casa

E compram o silencio do teu filho com um amor de resort

Pra deixar todo mundo eternamente doente

Gente como a gente

Que vende a sua alma ao dinheiro

Ao vicio e ao poder

Só pra fazer, aqui na terra muita gente sofrer

Por isso nunca se permitam viver uma vida alucinógena

Tenha sempre um segundo

Pra ouvir aqueles que são da sua luz o mundo