Querida madame
Ah, querida madame!
De quantos sóis são feitos os teus dias?
E essa vontade de alcançar o céu cinzento
Sentindo-se quase sufocar em águas escuras...
Rios turbulentos que esmagam o coração
Sei bem como se sente, amiga minha
Sorrindo placidamente
Como se fizesse do romance a segunda pele
Enquanto os espinhos da rosa
Cravam-lhe mortalmente a alma