Tempos remotos
Tuas notícias que não chegam
Em caminho vou seguindo
Outrora tempos perdidos
Uma saudade desaguando.
Fuga do cotidiano
Nem sequer lembra alegria
Outra época de felicidade
Hoje intruso de agonia!
Chora banco em bancada
Vista grossa sem abrigo
Maré ondas mortas
Florescer sem alegria!
Um aceno não recíproco
Vazio faz morada
Outrora havia curvas
Onde meu corpo deleitava.
Assim sendo é fim espaço
Calor não mais aquecido
Perece alma tristonha
Sem apelo socorrido!