Marcas
Só, tão só
Entre as paredes cor de marfim,
a noite abraça a solidão,
que agiganta dentro de mim.
Marcas foram deixadas,
na boca, o frio sorriso da realidade,
o desencanto do amor.
Encontrei pelo caminho a tempestade.
Um mar de dor.
Às lágrimas são amargas,
o outono é sombrio.
Como um mar sem ondas,
ampliando o vazio.
O silêncio da noite afronta,
em meio a avalanche de sentimentos,
busco a beleza sem medidas.
A beleza da vida,
O amor.
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Poeta do nordeste
Nestas marcas que ficaram
Com saudades, lágrimas ao mar se derramaram.
O triste sorriso, o amor seu desencanto,
E o amanhecer feito em pranto,
O dia a de chegar,
Pra nova flor desabrochar.
Obrigado pela linda interação.