Marcas

Só, tão só

Entre as paredes cor de marfim,

a noite abraça a solidão,

que agiganta dentro de mim.

Marcas foram deixadas,

na boca, o frio sorriso da realidade,

o desencanto do amor.

Encontrei pelo caminho a tempestade.

Um mar de dor.

Às lágrimas são amargas,

o outono é sombrio.

Como um mar sem ondas,

ampliando o vazio.

O silêncio da noite afronta,

em meio a avalanche de sentimentos,

busco a beleza sem medidas.

A beleza da vida,

O amor.

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Poeta do nordeste

Nestas marcas que ficaram

Com saudades, lágrimas ao mar se derramaram.

O triste sorriso, o amor seu desencanto,

E o amanhecer feito em pranto,

O dia a de chegar,

Pra nova flor desabrochar.

Obrigado pela linda interação.

Elisabeth Carvalho
Enviado por Elisabeth Carvalho em 30/09/2019
Reeditado em 01/10/2019
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