No rasgo do tempo
É uma parte que se abre
Na marginalidade do sonho
Que não importa a emoção do vazio
O canto da lágrima segue o rumo
Quando a folha abstrai o eco
Na esperança isenta do caminho
Que no rasgo do tempo partiu-se
Para explorar a angústia
Guardando o tamanho da prece
É incoerente abafar o surto da miséria
Tudo será mais nítido
Seria o branco pálido da página
O sonho fica na beira da inutilidade
Em atos submissos e desregrados
Sem sonho o silêncio infla o vazio
Cerzindo o rasgo de um tempo futuro
Que cai ali quase por acaso
E talvez nunca saberá
Pois o tempo rasga
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
É uma parte que se abre
Na marginalidade do sonho
Que não importa a emoção do vazio
O canto da lágrima segue o rumo
Quando a folha abstrai o eco
Na esperança isenta do caminho
Que no rasgo do tempo partiu-se
Para explorar a angústia
Guardando o tamanho da prece
É incoerente abafar o surto da miséria
Tudo será mais nítido
Seria o branco pálido da página
O sonho fica na beira da inutilidade
Em atos submissos e desregrados
Sem sonho o silêncio infla o vazio
Cerzindo o rasgo de um tempo futuro
Que cai ali quase por acaso
E talvez nunca saberá
Pois o tempo rasga
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