Seja estrela
E correu pela noite escura
Os pés descalços,já estavam feridos pelo chão de pedra
Queria alcançar a luz
De longe ela via brilhar uma pequena chama brilhante
Mas estava tão cansada...
Mergulhando cada vez mais no breu
Fechava os olhos e sentia o chicotear do vento frio
Que percorria - lhe o corpo e a fazia tremer...
Ao conseguir tocar a chama brilhante,
Sentiu um arrepio bom atravessar - lhe a alma
Era forte, intenso...
E sem medo uniu - se a toda luminosidade que podia ver
Tornando - se parte de toda aquela atração magnética
Voou em busca de seu verdadeiro eu
Que procurava a tanto tempo
Agora ela era apenas luz, serpenteando pelo vazio
Levando seu brilho de estrela a todos
E se deixando brilhar como uma constelação
Iluminando o céu e tecendo sua história no vazio do infinito.