Sonolento Vulto

Pintei a lua cheia

Com tinta a óleo transparente…

Restou-me um cheiro de noite,

Tal qual devaneio a deslizar em meu corpo –

Rabiscos de um amor em fúria

Que as minhas palavras teimam em criar,

Tonificando, assim, os meus dias

De devidas energias outras de vida

A resfriar um querer

Sentido – Culto Sagrado,

Sonolento vulto de plenitude lavado,

Silente e escuro,

Que, noturno, não apoquenta

O sossego alinhavado na tela,

Vibrante,

Pungente,

A competir com o sol oculto

Latente comigo – Um clarão…

Emergente em mim –

Gozo…

[Hummmmmmmmm

Frio.........................................................

Que me abranda e desfaz.

Parede, 25,09,2019.

Sandra Eveline Medeiros
Enviado por Sandra Eveline Medeiros em 27/09/2019
Reeditado em 13/01/2020
Código do texto: T6755226
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