QUEM VEM LÁ
(Sócrates Di Lima)
Quem vem lá
senão o vento,
quem está cá,
senão um lamento.
O vento traz a chuva,
que tráz a nostalgia,
que traz a maciez de uma luva,
com a brisa serena de um final de dia.
Quem vêm lá
senão um desejo,
talvez, lá e cá,
um querer de um beijo.
Quem vem lá
do lado de lá da janela,
aqui, ali, acolá,
no pensamento a imagem dela.
há nas tardes um querer infinito,
de matar esta saudade sem fim,
que rosna como um grito,
querendo sair do peito assim.
Há nas noites o desespero,
De ouvir estrelas que não vêm,
da vontade que espero,
fechar os olhos e ir além.
Como segredos de um bem querer,
que dorme serenamente no peito de cá,
Indagando sozinho num travesseiro, sem ter,
as respostas certas, de quem vem lá!
(Sócrates Di Lima)
Quem vem lá
senão o vento,
quem está cá,
senão um lamento.
O vento traz a chuva,
que tráz a nostalgia,
que traz a maciez de uma luva,
com a brisa serena de um final de dia.
Quem vêm lá
senão um desejo,
talvez, lá e cá,
um querer de um beijo.
Quem vem lá
do lado de lá da janela,
aqui, ali, acolá,
no pensamento a imagem dela.
há nas tardes um querer infinito,
de matar esta saudade sem fim,
que rosna como um grito,
querendo sair do peito assim.
Há nas noites o desespero,
De ouvir estrelas que não vêm,
da vontade que espero,
fechar os olhos e ir além.
Como segredos de um bem querer,
que dorme serenamente no peito de cá,
Indagando sozinho num travesseiro, sem ter,
as respostas certas, de quem vem lá!