Parágrafo II
Todos estão nas ruas/
Apontando-se os erros/
Falando disso ou daquilo/
Pregando formas de liberdade/
Matando costumes locais/
Falando, falando excessivamente de tudo/
Mas fugindo da responsabilidade que vem atrás/
Por estarem sempre preocupados com os vis metais/
Querem comprar a felicidade/
Mas encarceram-se nos seus vícios de identidade/
Quando não bebem muito/
Pra matar/
Se ridicularizam nas redes/
Vendem maldades/
Usam verbos imundos/
E querem impor padrões duvidosos e generalizar a promiscuidade/
Extravagantes, querem ser os donos do mundo/
Serem celebridades/
Mas o cotidiano no ensina/
Que acima da nova ordem/
Está a simplicidade/
E que viver é amar de verdade/