O QUE HÁ EM MIM

No âmago

Da minha alma

Há um que de

Anjo, arcanjo...

De paz, plenitude,

Bondade, misericórdia,

Compreensão, calma...

De perdão.

Na superfície

Do meu coração

Há um que de maldade.

Disfarçado em forma de fogueira

E ardente qual brasa,

Às vezes, me dá asas

Para que eu aprenda a voar.

N´outras vezes, corta-me as asas.

Para que eu viva a rastejar.

Não é tão bom - o meu anjo.

Ponderado, inconsequente...

Nem tão mal - o meu demônio.

Consciente, ébrio...

Basta-me

Aprender a domá-los!

Basta-me

Ter o necessário equilíbrio.

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 30/09/2007
Código do texto: T675100