Sou o que não sou!
Não sou rascunho de nada!
Cópia de uma identidade rasgada
Borrão num papel em branco.
Não sou animal em fuga, na face
Não sou a ruga, do sorriso
O dente quebrado.
Não sou barco à deriva
Do peixe, não sou a isca
Da pipa, não sou o cerol.
Não sou o tempo
Não sou a vida
Tampouco a morte
Da alma ferida.
Viajo pelos ventos…
Sou pólen, sou flor
Sou a semente
Que cobre o teu ventre
Se lhe tenho amor.
Sou apenas, o que não sou!
Alguns acertos, pouca vaidade
Sei ser pequeno sem ser ingênuo
Sei ser forte sem ser covarde.
Não sou rascunho de nada!
Cópia de uma identidade rasgada
Borrão num papel em branco.
Não sou animal em fuga, na face
Não sou a ruga, do sorriso
O dente quebrado.
Não sou barco à deriva
Do peixe, não sou a isca
Da pipa, não sou o cerol.
Não sou o tempo
Não sou a vida
Tampouco a morte
Da alma ferida.
Viajo pelos ventos…
Sou pólen, sou flor
Sou a semente
Que cobre o teu ventre
Se lhe tenho amor.
Sou apenas, o que não sou!
Alguns acertos, pouca vaidade
Sei ser pequeno sem ser ingênuo
Sei ser forte sem ser covarde.