Coração de cimento
Não tenho sentimento
Não sei o que é o amor
Meu coração é de cimento
Onde não brota uma flor
Sou “o egoísta” do momento
Serei egoísta onde eu for
Vivendo o meu tormento
Apreciando a minha dor
Onde todos são normais
Eu sigo sendo “o estranho”
Minhas atitudes são banais
E nesse meio eu só apanho
Sou um poeta sofredor
Já acostumei a apanhar
Sofro até para compor
Nessa angústia de rimar.