Coração de cimento

Não tenho sentimento

Não sei o que é o amor

Meu coração é de cimento

Onde não brota uma flor

Sou “o egoísta” do momento

Serei egoísta onde eu for

Vivendo o meu tormento

Apreciando a minha dor

Onde todos são normais

Eu sigo sendo “o estranho”

Minhas atitudes são banais

E nesse meio eu só apanho

Sou um poeta sofredor

Já acostumei a apanhar

Sofro até para compor

Nessa angústia de rimar.

ANTONIO JOSÉ SALES
Enviado por ANTONIO JOSÉ SALES em 20/09/2019
Código do texto: T6749319
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