O poeta e o trapézio

Sempre há desafios

Para o poeta compor.

Ele fala de dores

E também de AMOR.

No equilíbrio da vida

O poeta está.

No trapézio bailando

Para lá e para cá.

Com o rosto pintado

Escondendo a dor.

O poeta declama

Os seus versos de amor.

Ele não se preocupa

Com o que vai dizer.

Ele apenas deseja

Um sorriso trazer.

É assim vai a vida

Passando bem devagar.

E o trapézio parado

Não vai continuar.

O poeta poetiza

Com o que lhe propor.

Seja círculo ou trapézio

O importante é compor.

Marta Sirino

Marta Sirino
Enviado por Marta Sirino em 19/09/2019
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