O poeta e o trapézio
Sempre há desafios
Para o poeta compor.
Ele fala de dores
E também de AMOR.
No equilíbrio da vida
O poeta está.
No trapézio bailando
Para lá e para cá.
Com o rosto pintado
Escondendo a dor.
O poeta declama
Os seus versos de amor.
Ele não se preocupa
Com o que vai dizer.
Ele apenas deseja
Um sorriso trazer.
É assim vai a vida
Passando bem devagar.
E o trapézio parado
Não vai continuar.
O poeta poetiza
Com o que lhe propor.
Seja círculo ou trapézio
O importante é compor.
Marta Sirino