LIBÉLULA
volteando
decolando em vórtices verdes
transparências sutís
efêmeras cores
desce
sobe
v o l t e i aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
suavemente risca a flor d'água
retorna
repete círculos concêntricos
lentos
perfeitos
a superfície suplica em esspelho
vem libélula
desenha em mim
a equação do ir e vir
do existir
29 de março de 2004