A finitude
O vinho fica viúvo da garrafa,
A cinza abandona a fumaça,
A pétala caia da flor
O adeus habita a estação,
O trem se despede cortando ventos,
A lágrima corre para o lenço
A última refeição amarga a boca,
O último olhar sempre mira o nada,
O nada abraça o vazio do suspiro
Quem saberá seu fim?
Quem vai te apresentar?
Só atrás da cortina da vida saberás
Ou não