trigésima quarta miniode ou ouroboros novamente
somos
súmula e soma
assombro na face
epifania
depois da festa
e antes
de todos os desastres
somos
sonhos na sombra
verdade nua
a beleza dançando
inocência do desejo
santidade profana
somos
pele e alma
o cordeiro
a serpente
o tigre
e a estrela
por isso somos
para isso somos
viagem da viagem
eterno retorno
e sempre
nascimento na própria morte