Ruinas conhecidas
As ruinas,pontos de partidas,
Muros destruídos, pedras antigas,
Gritos e gemidos,
Lutas e morte,
Vitoria e alegria no sangue Derramado,
Como um bicho domado.
Preso que vi, senti
Ao olhar no espelho, a imagem
Desfez lentamente nas janelas
Da pupila.
Estatuas guardam,
Etátuas guardam
fisionomia sofridas.
O amor, esteve lá,
Nas mãos do artesão
Martelando forte na fúria,
A obra prima.
Não, não ouso dizer;
O nome que a agonia Clamou
A chuva o fogo apagou
Fuligens,
Ah, vertigens,
A dor, no tempo e pedras
Inerte nas estátuas belas,
Sem vida, dura
Cabia na boca do leão,
Descabida a voz do coração,
Diante de uma cidade em ruínas
Lá, muito além,
Inerte, ruínas conhecidas
Na mente do artista.