ERA UMA VIDA DE AMOR

Tarcísio R. Costa

Sinto saudades...
Do tempo que o passado me furtou.
Lá, ficaram tantos sonhos
 E tantas fantasias!
Ficou a minha juventude de  vigor,
Ficaram até as minhas manias...
Era uma vida de amor!


Sinto saudades...
Da  paixão, do meu primeiro amor,
Era tantas ilusões e tantas fantasias...
Convencido, sentia-me, até um conquistador...
Era aquela a minha doce  realidade,
Era uma vida de amor!


Sinto saudades...
Do entusiasmo do primeiro dia de  trabalho,
Pisava, ali, no primeiro degrau do futuro.
Lembro do sorriso da minha mãe,
Quando chegava de férias no interior...
Era uma vida de amor!

Sinto  saudades...
Das coisas simples do meu Ceará,
Lembro de um tempo distante... De um Ceará roceiro.
 Lembrar desse tempo, faz o meu coração sentir dor,
A alegria era uma constante o dia inteiro
Era uma vida de amor!



Os tempo passou rápido como nuvens fulgentes,
Que se transformam em bruma pardacenta.
Perdeu-se o bilho, ficou a ilusão,
a dor!
Isso é uma dura e cruel realidade,
Comigo ficou a saudade...
De uma vida de amor!

Tarcísio Ribeiro Costa
Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 30/09/2007
Código do texto: T674239