Irmã Natureza
O vento fresco de Agosto...
Anuncia a linda Primavera
Diferente fica a biosfera
Em véspera de tempos floridos e perfumados
O ar seco do findável inverno abre brechas para tempos memoráveis
No lugar de tardes frias e secas
Manhãs ensolaradas adentram em minhas janelas
Pássaros gorjeiam em meio aos gritos das maritacas
Fauna e flora desabrocham para uma nova aurora
Nas crônicas líricas da partitura poética
O ato de escrever abre precedentes na ótica linguística
A sensibilidade se desperta a favor da ética socrática
"Não somos maus, mas ignorantes"
Não perceber as estações do ano com a sua magnitude espetacular
É alçar voos rasantes na pequenez do ser
Em minhas conjecturas e quimeras..
Almejo dias felizes em outras terras distantes.
Embora pareça inebriante...
Somos a imagem e semelhança dessa natureza exuberante.