O POETA É, TAMBÉM, ASSIM
Tarcísio R. Costa
Violinos ecoam no seus sonhos
Melodias, ouvidas, sonhadas em outros sonhos...
Momentos vividos, que não mais existem, perdidos
Numa seara de um tempo de saudades...
Esse amar, agora sem cor, sumiu-se no passado
E deixou o presente ultrajado... Numa vida
de contradições.
Por que sofre o poeta assim?,
Por que ele não se liberta do passado?
Por que ele colore tanto os seus sonhos?
Por que ele não se liberta da ilusão?
Por que ele tem tanta ansiedade?
É porque o seu coração,
Que vive cheio de saudade.
Brasília, 03 de janeiro de 2005
Tarcísio Ribeiro Costa