AH COMO PÔDE!
Marlene Constantino
^A^¤Söl*®
O dia amanhecia mais feliz
quando me buscavas
na boca do sol nascente.
Eu era a esperança
quando oceanos vazavam
dos teus olhos tristes.
Ah como pôde !
Não lembrar da minha silhueta
se eu era cor vibrante,
luz acesa em teu mar azul.
Ah como pôde !
Esquecer dos meus folguedos
e deixar-me aqui tão cheia
de silêncios ...
Nem ouviu meu gemido, perdendo-se
nas ruínas do teu abandono !
Ah como pôde !