TRÊS E MEIA DA MATINA

Três e meia da matina

Deixando a cantina

Já bebi bastante

Vou seguir pelo caminho

Bem devagarinho

Não posso guiar o possante

Cabeça cheia de pinga

Porque a polícia xinga

E tem multa pesada

Mentira eu estava na cama

Porque a consciência me ama

E porque parou a chuvarada

Pelo menos não ouço barulho

A alma cheia de orgulho

E na cabeça de inspiração

Eu que não sou louco

Fico a dedilhar um pouco

As cordas do violão!

Escrito as 03:42 hrs., de 08/09/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 08/09/2019
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