Sub missa
01/12/06 Sub missa
Tua liberdade foi sitiada
Pelo estrangeiro patriarcal,
Do fluído da vida foste privada
Prisioneira do hedonismo tradicional.
Teu vaso de flores esmigalhei no chão
E as raízes ficaram amostra,
Como bucho furado pelo ladrão
Que da vida não aceita a aposta.
Teu pote de sonhos joguei longe
E vi o arco-íris que alimenta,
Pão sagrado, alimento do monge
Outro semelhante que se ausenta.
Como qualquer idealista eu te amava
Devia usar o amor para ser Judite,
Mas o amor você comprava
Como qualquer capitalista, mera Afrodite.