Exuberante destino
Tudo tem queimado
Aqui em baixo ultimamente,
em cores alaranjadas como o sol
Do meio,
Meio dia...
Adormecendo!
É, todos dormem, correndo...
... Como os carros ao lado da minha janela.
Perseguindo estrelas...
Eu prometi não queimar junto
Nem perseguir pontos iluminados!
Vou me sentar e apreciar o passar,
Os pássaros, o voar...
E se por sinal algo cantar,
cantarei em uníssono
Com um canto ancorado em liberdade e alívio.
Para que então o vento leve meu pensar
E Saussure* aos deuses minhas histórias...
Diga a eles que o mais exuberante destino do ser
É do a- mar...
*Ferdinand de Saussure (Genebra, 26 de novembro de 1857 — Morges, 22 de fevereiro de 1913) foi um linguista e filósofo suíço, cujas elaborações teóricas propiciaram o desenvolvimento da linguística enquanto ciência autônoma. Seu pensamento exerceu grande influência sobre o campo da teoria da literatura e dos estudos culturais.[