O Cântico das Vertigens

Bebi da taça do veneno das vertigens

E os pássaros de fogo me levaram até o sol

Onde repousei meus sentidos em forja

E transmutei-me em pedra azul de diamante

As ilusões se dissiparam em cânticos sublimes

Elevando os mistérios do voo dos dragões

As harpas ressoaram nesse amanhecer de gigantes

E os sinos em dissonantes clamaram a pura verdade

Do sangue puro dos elementos sou descendente

E os quadrantes universais eu levarei aos filhos do céu

Todas as mágicas então se tornarão desnecessárias

E as almas serão absolvidas e diluídas em luz

Os fragmentos da esmeralda fundir-se-ão em novo coração

E o anjo mensageiro ressurgirá em seu esplendor

Trazendo todas as novas aos filhos da eternidade

Agregando o bem e o mal em uma única vontade

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 06/09/2019
Código do texto: T6738548
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.