O Cântico das Vertigens
Bebi da taça do veneno das vertigens
E os pássaros de fogo me levaram até o sol
Onde repousei meus sentidos em forja
E transmutei-me em pedra azul de diamante
As ilusões se dissiparam em cânticos sublimes
Elevando os mistérios do voo dos dragões
As harpas ressoaram nesse amanhecer de gigantes
E os sinos em dissonantes clamaram a pura verdade
Do sangue puro dos elementos sou descendente
E os quadrantes universais eu levarei aos filhos do céu
Todas as mágicas então se tornarão desnecessárias
E as almas serão absolvidas e diluídas em luz
Os fragmentos da esmeralda fundir-se-ão em novo coração
E o anjo mensageiro ressurgirá em seu esplendor
Trazendo todas as novas aos filhos da eternidade
Agregando o bem e o mal em uma única vontade