INSÔNIA
Tarcísio R. Costa
 
Madrugada, o silêncio me atormenta,
Não me deixa sonhar, rolo na cama,
A angústia da insônia embaraça o meu racicínio...
 
Canso-me...
Entro num estado de letargia,
Fluem lembranças, um filme da minha vida,
 Nele vejo os  óbices e as desilusões que tentava obstruir o meu caminho...
 
Mas, se eleva no altar da minha reflexão
Momentos das minhas venturas, das minha alegrias
E das conquistas dos meus ideais...
Vi como foi difícil viver sob a égide da verdade...
 
E na intermitência dessa reflexão
Rompe-se o silêncio...
Supera-se a insônia, inicia-se o meu sonhar...
 
Sobreveio-me uma profunda tranqüilidade...
Via-me num paraíso cheio de jardins,
As borboletas confundiam-se com as flores...
Eu só conseguia distinguir as borboletas,
Pelo beijo dos colibris...
 
Despertei com a alva e o festival dos passarinhos,
Que traziam a minha alma, paz, alegria e calma...
 
Reabria-se a porta da verdade,
Para encarar a realidade
 De mais um dia...
 
Tarcísio Ribeiro Costa
Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 29/09/2007
Código do texto: T673838