UMA IDEIA UNIVERSAL
As armas, a guerra, a destruição a fome,
A miséria, a prostituição, a degradação
A alienação, o fanatismo, a civilização,
As mortes , os feridos, o Mundo que não come,
São rios de tristeza como lágrimas de sangue.
Os rios que correm , são o arranque, o ímpto,
A casta, a síncope nestival a outonaça clipse
A raça a ttaça obliqua a liquida ameaça
Que esvoaça dentro duma castiçal carcaça
Duma página doutra face que estilhaça
Na maré morta torta absorta retorta.
Onde cai montanhas tamanhas manhas,
Te fazem águas engrenagem montagen
Se vdram começar pensar suspirar
Que suporta, importa, comporta, porta,
De ninguém, também, alguém vem.
No Universo controverso perverso
No Mundo, fundo confundo, afundo.
A vida defenida, dividida destruida,
A hora agora, outrora, fora embora,
A luta absoluta, conduta, abrupta,
A gente inteligente, descontente infelizmente
O Futuro emaduro inseguro duro
A Sociedade, possibilidade, profundo.
LUÍS COSTA