Erguer muros de vento e depois lembrar onde os coloquei...
não conto o tempo.
pois, quem sabe onde o tempo vai?
(...) desaparece como orvalho da manhã
tal miragem afetiva
que se vai... mas está em todo lugar.
sonho pegá-lo no chão com uma espátula...
e quando o que restar for nada
fazer do nada uma casa.
erguer muros de vento
enquanto tudo se despedaça
afundando no horizonte.
criar-me asas para correr o silencio das nuvens
(e dentro de mim) num átimo de tempo
fazer um efeito de sol
contentar-me.
enquanto sou feita à sombra.
sem tormento.
não conto o tempo.
pois, quem sabe onde o tempo vai?
(...) desaparece como orvalho da manhã
tal miragem afetiva
que se vai... mas está em todo lugar.
sonho pegá-lo no chão com uma espátula...
e quando o que restar for nada
fazer do nada uma casa.
erguer muros de vento
enquanto tudo se despedaça
afundando no horizonte.
criar-me asas para correr o silencio das nuvens
(e dentro de mim) num átimo de tempo
fazer um efeito de sol
contentar-me.
enquanto sou feita à sombra.
sem tormento.