PALAVRAS (DUALIDADE)
Palavras são bálsamos
Que se aplica na dor
Dor que surge do “nada”
Causa dano e horror.
Palavras são refrigérios
Dose de amor pela manhã
É abraço que acalenta
Com aquele jeito louçã.
Palavras também machucam
São afiadas iguais navalhas
Fere profundamente o ser
E a dor na alma se espalha.
Palavras são doces
Mas contém veneno
Faz um ser grande
Se tornar pequeno.
Palavras esculpidas por poetas
São obras de arte, esculturas
Mas se cai na boca do fofoqueiro
Causa pânico, as vezes sepultura.
JOEL MARINHO
Palavras são bálsamos
Que se aplica na dor
Dor que surge do “nada”
Causa dano e horror.
Palavras são refrigérios
Dose de amor pela manhã
É abraço que acalenta
Com aquele jeito louçã.
Palavras também machucam
São afiadas iguais navalhas
Fere profundamente o ser
E a dor na alma se espalha.
Palavras são doces
Mas contém veneno
Faz um ser grande
Se tornar pequeno.
Palavras esculpidas por poetas
São obras de arte, esculturas
Mas se cai na boca do fofoqueiro
Causa pânico, as vezes sepultura.
JOEL MARINHO