PARE

É proibido proibir/

Adota-se a ideia hoje em dia/

Mas não se pode liberar/

Pois liberdade tem disciplina/

E não posso ser o senhor a determinar/

Ou entender que devo revolucionar/

Quebrando as linhas/

Que só o que quero tem que valer/

Como muitas ideologias ensinam/

Meu amor eu quero o melhor pra ti/

Por isso não posso fazer leis/

Que te amordaçam a voz/

Que te encarcere o ir ou vir/

Que verse acerca só de ti/

Ou que te faça interagir com a miséria/

Na ordem de todos os dias/

É certo que não enxergamos os benefícios a todos/

E na analogia de padrões/

O que temos de Democracia está aí/

Os reis riem, posam, bebem e comem/

Os bobos seguem, constroem, reclamam e morrem/

Ainda bem, que há flores à beira do rio/

Pois não há o que ignorar/

O que ignorado está/

Independência ou morte/

De toda sorte, seguimos à risca o nosso lema/

Parece, que não temos forças contra esse sistema/

Esse é o nosso dilema/

Amanhã, se o bom senso integrar as práticas cotidianas/

Com certeza os primeiros passos serão individualizados/

E os filhos herdarão uma consciência/

Cujo reflexo será num sorriso/