DE TANTO AMAR
À beira da praia,
coroo de corais
a fronte dele.
Embriagado de espumas,
faço-me seu poema,
seu pássaro altivo
de brancas plumas.
No despir das madrugadas,
com mãos humildes
o sirvo como a um rei.
De tanto amar,
não sei o que fui,
o que sou
ou o que serei.