Gostaria de escrever em trovas,
versos que trovejassem
entre rimas e arpejos,
porque não beijos?
ventos, tsunamis, tempestade,
folhas que se arrastassem
junto às pétalas mortificadas,
perfumes de musgo verde,
silêncio de masmorra,
cantos de paz e saudade
em perfeita métrica,
linhas que de amor falassem
em metáforas e sem ética,
acentos e ponto final
na poética fora de meta,
lavrada sob a pena
do pobre coração
que um dia ousou
ser poeta...

01/09/19


Direitos Reservados
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 01/09/2019
Reeditado em 11/09/2019
Código do texto: T6734904
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